A beleza dos jardins com plantas selecionadas

O espírito ambiental está na moda – e por bons motivos – mas se há iniciativa verde desde sempre mantida é o jardim, parte indissociável daquela filosofia ecologicamente responsável. Este é um espaço natural há muito utilizado para as mais distintas finalidades, no entanto, o recente advento dos denominados “jardins verticais” tem aumentado visivelmente a sua popularidade, sobretudo nas zonas urbanas, tornando-os num elemento quase obrigatório em qualquer habitação, seja por gosto pessoal, razões estéticas ou ambientais.

A última variação de jardins citadinos tem-se desenvolvido de tal forma nos últimos anos que existem já empresas com secções especificamente a eles dedicadas. Destas linhas comerciais de produtos destacam-se vasos e suportes concebidos a pensar nas zonas habitacionais típicas das cidades e sistemas de rega manuais e automáticos, entre outras criações desenvolvidas tendo em vista aproveitar ao máximo os recursos disponíveis.

Contrariamente às naturais limitações associadas às incursões verdes em ambiente citadino, os tradicionais jardins e sua composição dependerão apenas das preferências de cada “jardineiro” e do espaço em si. Neste caso existem também aspetos a considerar como, por exemplo, as superfícies de plantação, localização das culturas e génese das raízes geradas, porém, a liberdade é substancialmente superior, pelo que a preocupação será mais no sentido de fazer uma escolha da vegetação a colocar e não tanto da forma de colocação.

Jardins Plantas Selecionadas

Cuidar das plantas e árvores do seu jardim

Em situações nas quais espaço não é um problema é aconselhável variar um pouco os elementos verdes com uma combinação de arbustos, árvores e plantas ornamentais diversas. Citando-se somente as mais habituais podemos referir os arbustos de limitação (os que se dispõem junto aos muros e entradas), árvores de fruto, rosas e orquídeas, entre variadas outras espécies vegetais bastante comuns.

Os maiores cuidados a respeitar nos jardins convencionais deverão ser relativos ao tipo de terra sustentadora da vegetação, quantidade de água necessária para um crescimento saudável, previsão da eventual ou futura expansão de raízes e ramos, manutenção e adaptabilidade das castas ao clima e “vizinhança”.

Convém ainda mencionar a existência de algumas espécies a evitar devido às suas características em particular, entre as quais se encontram as plantas mais agressivas em termos de sustentabilidade (as que mais recursos consomem) ou as menos recetivas a uma zona mais “concorrida”.

No que respeita ao ambiente controlado há também a ter em atenção que nem todas as espécies podem estar constantemente expostas aos raios solares ou ao vento e, por isso, devem ser colocadas em outros locais mais protegidos em determinados períodos do dia, seja natural (por árvores e outras plantas) ou artificialmente (por estruturas construídas em harmonia com a paisagem com o intuito de abrigarem as culturas).

Como poderá concluir pelo artigo que acaba de ler é impossível justificar não possuir um jardim em sua casa, mesmo que de pequenas dimensões. Concorda?

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